"Pequena morte (Petite Mort), chamam em França, a culminação do abraço que, ao quebrar-nos faz por juntar-nos, perdendo-nos faz por nos encontrar e acabando conosco nos principia. Pequena morte, dizem; mas grande, muito grande haverá de ser, se ao nos matar nos nasce." Eduardo Galeano
sexta-feira, 6 de junho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
O Teatro Político II
v O Rato no Muro
“Nós vivemos num
mundo em que as pessoas querem se comunicar de uma forma urgente e terrível.
Comigo aconteceu também isso. Só a poesia já não me bastava [...] então procurei
o Teatro [...]”
Hilda Hilst
o
Cenário
proposto:
·
Interior de uma capela;
·
Paredes brancas com algumas manchas pretas, como
as de um incêndio;
·
Ao fundo, uma cruz enorme, negra;
·
No chão, a sombra de uma cruz luminosa onde as
mulheres se movem;
·
Uma grande escultura representando a figura de
um anjo;
·
Dois planos (interior da capela; uma cerca a
alguns metros de distância de um muro que não se vê);
·
Na capela, alguns castiçais, um banco e uma
pequena janela;
·
Freiras em círculo, ajoelhadas;
·
Um chicote de três cordas ao lado de cada uma;
·
Superiora de pé, afastada das outras;
Ø
Cenário de teatro dramático tradicional; representação
em ambiente específico (convento); imagens: cruz, escultura, interior da
capela, freiras… (teatro lírico, simbolista ou absurdo).
Ø
Poesia presente na forma de escrita de Hilda
Hilst, mesclada aos diálogos e situações entre personagens e mundo.
Ø
Brincadeira com as formas de diálogo que se
completam;
Ø
Utilização de metáforas para tratar de temas
concretos e subjetivos;
Ø
Manter uma estrutura de drama: personagens e
seus conflitos, rubricas… (A importância das rubricas numa leitura).
Assinar:
Postagens (Atom)