domingo, 24 de novembro de 2013

ACERTOS FILOSÓFICOS

         

Sonhos todos têm. Maioria, irrealizáveis. Por em prática o projeto sonhado significa perder o sono. Sonhar acordado pode causar insônia. Sonhar pode cansar. Peso de sonhos é caro, paga-se a preço de alma e corpo. Por isso que muitos dos que vivem sonhando não voltam. Criam uma realidade em linha paralela que finda por acolchoar a realidade reta de linhas tortas... O que afeta muitos julgamentos é que a realidade é tão ilimitada quanto o sonho. Não sabemos nem o que é um, nem o que é o outro. O que é Real, o que é Sonho? Um dia ouvi falar de um homem que sonhou que era uma borboleta, mas o sonho lhe foi tão verdadeiro que, quando acordou, pensou que era uma borboleta sonhando que era um homem. Na inevitável existência destes dois planos, o melhor é equacioná-los. Se eu tornar o sonho em realidade, ou a realidade, em sonho; não vou viver encerrado na dúvida. Tenho, aqui, uma probabilidade filosófica de 50% de acerto. Dar tudo de si por uma ideia não é uma loucura. Gastar todos os seus recursos físicos e/ou financeiros para por em prática um sonho não parece nem um pouco insano. Muito pelo contrário. É o que garante que nossa existência tenha propósito em qualquer plano seja ele físico ou metafísico. Na verdade, esse tipo de discernimento seria completamente dispensável. Sonhar e Fazer, Fazer e Sonhar. Verbos que não me permitiriam pensar em “ser ou não ser”, jamais.

Igor Nascimento

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