"Pequena morte (Petite Mort), chamam em França, a culminação do abraço que, ao quebrar-nos faz por juntar-nos, perdendo-nos faz por nos encontrar e acabando conosco nos principia. Pequena morte, dizem; mas grande, muito grande haverá de ser, se ao nos matar nos nasce." Eduardo Galeano
domingo, 24 de novembro de 2013
ACERTOS FILOSÓFICOS
Sonhos todos têm. Maioria, irrealizáveis. Por em prática o projeto sonhado significa perder o sono. Sonhar acordado pode causar insônia. Sonhar pode cansar. Peso de sonhos é caro, paga-se a preço de alma e corpo. Por isso que muitos dos que vivem sonhando não voltam. Criam uma realidade em linha paralela que finda por acolchoar a realidade reta de linhas tortas... O que afeta muitos julgamentos é que a realidade é tão ilimitada quanto o sonho. Não sabemos nem o que é um, nem o que é o outro. O que é Real, o que é Sonho? Um dia ouvi falar de um homem que sonhou que era uma borboleta, mas o sonho lhe foi tão verdadeiro que, quando acordou, pensou que era uma borboleta sonhando que era um homem. Na inevitável existência destes dois planos, o melhor é equacioná-los. Se eu tornar o sonho em realidade, ou a realidade, em sonho; não vou viver encerrado na dúvida. Tenho, aqui, uma probabilidade filosófica de 50% de acerto. Dar tudo de si por uma ideia não é uma loucura. Gastar todos os seus recursos físicos e/ou financeiros para por em prática um sonho não parece nem um pouco insano. Muito pelo contrário. É o que garante que nossa existência tenha propósito em qualquer plano seja ele físico ou metafísico. Na verdade, esse tipo de discernimento seria completamente dispensável. Sonhar e Fazer, Fazer e Sonhar. Verbos que não me permitiriam pensar em “ser ou não ser”, jamais.
Igor Nascimento
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